domingo, 31 de maio de 2009

Como é fácil falar de você...




CoMo É bOm FaLaR De vOcÊ
CoMo É fÁcIl Te DeScReVeR
pOiS Eu tE dEsEjO tAnTo
E Te qUeRo sÓ PrA MiM
pOrQuE tE QuErEr
É TãO FÁcIl aSsIm...

Eu aMo o TeU jeItO
dE Me aBrAçAr
De mE FaZeR sOrRiR
E De mE OlHaR

pOiS Eu sEi qUe fOi DeUs
QuEm mE deU VoCê
PoR IsSo AgRaDeÇo
PoR PoDeR Te TeR

sEmPrE Ao mEu lAdO
mE dAnDo cOrAgeM
vEnCeNdO CoMiGo
aS DiFiCuLdAdEs

Eu tE AdMiRo
NaS CoIsAs pEqUeNaS
pOiS VoCÊ mE EnsInOu
FaZeM A dIfEreNçA

O nOsSo DeUs pLaNeJoU
o NoSsO AmOr aSsIm:
A fElIcIdAdE
pRa vOcê E PrA MIm

EntÃo, AtÉ nIsSo
O NoSsO DeUs PeNsOu
POis AlÉm De voCê
MeU CoRaÇãO nUnCa AmOu

É aSsIm qUe eU tE VeJo
E Te rECeBo eM MInHa vIdA
úNiCa e VeRdAdEiRa
MinHa pRiNcEsInHa LiNdA...

Gilvan filho

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Nordestino


Amigo preste atenção
nos verso que aqui exponho
pois saltam do coração
trazendo consigo um sonho
Quem déra que o nordestino
amasse desde de minino
as coisa da nossa terra
sanfona, triango e zabumba
Gonzagão, Lampião e seu Lunga
côco, maracatu, pé-de-serra.

Ah! como amo o nordeste!!
a terra das embolada
daqueles cabra da peste
cá suas língua afiada
pontiando nas viola
botando as rima pra fora
cum mói de gente na praça
que ajuntô-se cá cantoria
e cum toda sabeduria
daqueles artita da massa.

A nossa rica cultura
não pode tá se sumindo
cadê a pura inocêcia
nos olho do nordestino
cadê o poeta da roça
que narra a nossa história
cum tanta da emoção
que chora quando nos conta
da fome que desafronta
o povo do meu sertão.

Ô!! como seria bom
se aquele rico político
uvisse ao meno o som
do choro daquele minino
que trabalha sem intervalo
com a enxada no roçado
mode ajudar o seu pai
a alimentar a família
que sonha todos os dia
com um diazinho de paz.

Amigo nunca se esqueça
do povo alegre e valente
da fé que nunca fraqueja
e vive dentro da gente
e daquelas lindas histórias
de suor e de vitória
de cada taco de chão
que com orgulho é lembrado
pelo poeta encantado
com a beleza do sertão.


GiLvAN fIlHo

terça-feira, 26 de maio de 2009

Nem sempre


Nem sempre que piso acho o chão...
Nem sempre que grito me escuta...
Nem sempre o monstro me assusta...
Nem sempre que cedo, abro mão
Nem sempre que saio é pra fora...
Nem sempre que entro é pra dentro
Nem sempre que crio invento...
Nem sempre que canto, tu gosta...
Nem Sempre que deixo, permito...
Nem sempre meu presente é agora...
Nem sempre que entro é pela porta
Nem sempre que acordo estou vivo...

Gilvan Filho

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Ciça Dragão




Lá prás banda do nordeste
nas caatinga do sertão
no povim de Maravilha
morava Ciça dragão
mulé braba que só ela
com barba na cara inteira
e quem buliçe cá Ciça
ia se vê cá pexêra

Matava gente brincando
bulia com cangaceiro
assustava criancinha
e nos grande metia medo
nem o diabo podia
cá tá da Ciça dragão
brigou com 50 cabra
e tudim deixô no chão

Com essa fama de braba
logo ficou cunhecida
e todo sertão tremia
com a Ciça de Maravilha
num demorou muito tempo
pra Virgulino saber
que tinindo de raiva gritô
traga ela aqui móde eu vê

Num instantim fôro lá
pegáru a Ciça dragão
pra móde se apresentar
pro Coroné Lampião
chegando no esconderijo
os cangaceiro gritô
taí a Ciça dragão
que todo mundo falô

Lampião alevantou-se
com a espingarda na mão
- valêime meu padim Ciço
cô tô tendo uma visão
ele se admirou-se
com aqule mulherão
e disse: Ômi essa Ciça
num tem nada de dragão!!

E fez logo o convite
- Ciça do meu coração
tu quer se ajuntá comigo
e vagar pelo sertão
e Ciça disse danou-se
tu inda vem preguntá
ô ômi burro da gota
vamu cimbora casá

E lampião disse agora
tem uma situação
tú vai mudar o teu nome
nada de Ciça dragão
agora tu é Maria
a mulé mais bunita
que eu vi nesse sertão

E Ciça disse tá certo
ômi do meu coração
agora com novo nome
em vez de Ciça dragão
sou a Maria bonita
a mulé de Lampião
e feliz os dois viveram
lá prás banda do sertão.


GiLvAn FiLhO